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Entenda o Espectro Paquicoroide, Sintomas, Diagnóstico Preciso e Tratamentos de Última Geração

  • Foto do escritor: Dr. Ever Rodriguez
    Dr. Ever Rodriguez
  • 25 de nov.
  • 5 min de leitura

A saúde ocular é um pilar essencial da qualidade de vida. Entre as condições que mais avançaram em pesquisa na última década está o Espectro da Paquicoroide, um conjunto de doenças caracterizadas pelo espessamento anormal da coroide e pela presença de vasos dilatados conhecidos como Paquivasos. Desde que o Oftalmologista Bailey Freund descreveu o termo em 2013, esse espectro tornou-se um dos temas mais discutidos na retina moderna, especialmente pela sua relação com a Coriorretinopatia Serosa Central (CSC) e por suas formas avançadas, como a Paquicoroide Neovascular (NVP) e a Vasculopatia Polipoidal.


Neste artigo, você vai entender: O que é Paquicoroide e por que ela ocorre; Como reconhecer seus principais sintomas e fatores de risco; Os subtipos que compõem o espectro da doença; Tecnologias de diagnóstico avançado que confirmam o diagnostico; Tratamentos modernos baseados em evidências e Quando procurar um especialista em Retina

Entenda o Espectro Paquicoroide, Sintomas, Diagnóstico Preciso e Tratamentos de Última Geração e mais recentes.
Entenda o Espectro Paquicoroide, Sintomas, Diagnóstico Preciso e Tratamentos de Última Geração

O que é Paquicoroide e Por que Ela Ocorre?

A Coroide é uma camada rica em vasos sanguíneos localizada abaixo da retina e essencial para nutrir os fotorreceptores. Quando ocorre um espessamento patológico dessa estrutura fenômeno chamado Paquicoroide, há:

  • Hiperpermeabilidade dos vasos

  • Aumento do fluxo de fluido

  • Disfunção do Epitélio Pigmentar da Retina (EPR)

Esse desequilíbrio pode levar ao acúmulo de líquido sub-retiniano, causando visão borrada, distorções e piora progressiva da sensibilidade visual.


Principais fatores de risco

Estudos mostram forte associação com:

  • Estresse psicológico crônico (personalidade “tipo A”), associado ao aumento do cortisol

  • Uso de corticosteroides (tópicos, orais, inalatórios ou injetáveis)

Ambos os fatores alteram a circulação coroideana e são considerados gatilhos importantes para o espectro paquicoroide.


O Espectro da Paquicoroide

O termo “Espectro Paquicoroideengloba várias condições com manifestações diferentes, mas todas relacionadas à coroide espessada e hiperpermeável.


É o subtipo mais frequente. Caracteriza-se por acúmulo de líquido sob a retina, causando visão borrada ou distorcida. Atinge mais homens entre 20–45 anos, frequentemente sob alto estresse.


Forma forma frustra ou inicial da CSC. Apresenta alterações de pigmentação macular e irregularidade do EPR, mas sem descolamento seroso evidente.


Ocorre quando se forma uma membrana neovascular tipo 1, semelhante à encontrada na Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Requer diagnóstico e rápido inicio do tratamento com Anti-VEGF.


A Vasculopatia Polipoidal de Coroide, também chamada de Neovascularização Tipo 1 Aneurismal (AT1), é uma condição caracterizada pela formação de uma rede vascular anômala sob o epitélio pigmentar da retina (EPR), com dilatações aneurismáticas conhecidas como “pólipos.” A perda visual ocorre principalmente quando há ruptura dos pólipos, levando a hemorragias extensas na mácula ou, em casos graves, hemorragia vítrea.


O Síndrome Paquicoróide Peripapilar (PPS) é uma condição mais recente dentro do “Espectro Paquicoroide”, caracterizado por: Espessamento da coroide ao redor do nervo óptico, Acúmulo de fluido sub-retiniano, Cistos intrarretinianos e Possível hiperpermeabilidade coroideana.


Costuma ocorrer em pacientes mais idosos (média 77 anos) com predominância masculina e frequentemente envolve os dois olhos.


O Diagnóstico de Alta Precisão da Paquicoroide

O diagnóstico correto do Espectro Paquicoroide depende de uma avaliação multimodal avançada, que exige equipamentos de última geração e a experiência de um Oftalmologista Especialista em Retina.

Tecnologia

Função no Diagnóstico da Paquicoroide

Achados Específicos

Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

É o Padrão-ouro para visualizar a retina e medir a espessura da coroide.

Espessamento da coroide; Descolamento seroso da retina; Líquido sub-retiniano (LSR), e o Sinal da dupla camada (em NVP).

Angiografia com Indocianina Verde (ICG)

Essencial para avaliar a circulação da coroide.

Revela a Hiperpermeabilidade coroideana; Dilatação dos vasos profundos (Paquivasos), Achados característicos de CSC crônica, NVP e VPC.

Angio-OCT

Exame não invasivo que detecta fluxo sanguíneo.

Fundamental para confirmar Neovascularização tipo 1 na NVP


Protocolos de Tratamento Baseados em Evidências

O tratamento depende do subtipo e da gravidade. A seguir, os principais protocolos baseados em evidências.


1. Tratamento da Coriorretinopatia Serosa Central (CSC)

  • Observação: Em casos agudos, a CSC é frequentemente autolimitada, resolvendo-se espontaneamente em 3 a 6 meses. O monitoramento é a conduta inicial.

  • Terapia Fotodinâmica (PDT): É o tratamento de escolha para casos crônicos ou recorrentes. A PDT parcial (baixa fluência) utiliza um medicamento (verteporfina) ativado por laser para reduzir a hiperpermeabilidade da coroide, limitando o extravasamento de fluido com alto índice de segurança e eficácia.

  • Laser Micropulso Subliminar: Uma técnica moderna que aplica pulsos de laser de baixa energia para estimular a reabsorção do fluido, minimizando o risco de dano térmico à retina.

  • Tratamentos Medicamentosos: Antagonistas de mineralocorticoides, como a eplerenona ou espironolactona, têm sido estudados e mostram-se promissores na redução do fluido e da espessura da coroide em casos crônicos.


2. Tratamento da Paquicoroide Neovascular e  Vasculopatia Polipoidal de Coroide

Os tratamentos seguem o princípio de preservar a visão, controlar a neovascularização e reduzir o fluido retiniano.

  • Injeções Intravítreas de Anti-VEGF: A primeira linha envolve o uso de Anti-VEGF principalmente Aflibercept, que demonstra maior eficácia na absorção de fluido, Redução mais expressiva da hiperpermeabilidade coroidal, Diminuição da espessura da coroide.

  • Em Casos Refratários: Quando há resposta é insuficiente pode ser usada:

    • PDT (terapia fotodinâmica) de resgate

    • Terapia combinada (Anti-VEGF + PDT), que reduz a necessidade total de injeções.


A Importância do Acompanhamento Especializado

O manejo do Espectro Paquicoroide requer:

  • Conhecimento aprofundado da fisiopatologia

  • Interpretação refinada de exames multimodais

  • Capacidade de diferenciar subtipo por subtipo

  • Monitoramento contínuo da resposta terapêutica

Consultas periódicas e exame de OCT seriado são fundamentais para preservar a visão.


EYECO Oftalmologia: Referência no Tratamento da Paquicoroide

Na Clínica EYECO Oftalmologia, somos referência nacional no diagnóstico e tratamento do Espectro Paquicoroide,”  incluindo Coriorretinopatia Serosa Central (CSC), Paquicoroide Neovascular (NVP) e Vasculopatia Polipoidal da Coroide (VPC).


Nosso corpo clínico é composto por especialistas em Retina e Uveítes Internacionalmente reconhecidos, com produção científica ativa e ampla experiência em casos complexos.


Oferecemos:

  • Protocolos baseados em evidências, alinhados às diretrizes Sociedade Brasileira de Retina e Vitreo (SBRV), American Academy of Ophthalmology (AAO) e European Society of Retina Specialists (Euretina).

  • Tecnologias modernas como OCT Swept-Source e Angio-OCT de última geração

  • Tratamento com Laser Micropulso Subliminar de alta precisão

  • Acompanhamento personalizado com foco no controle dos fatores de risco (estresse e uso de corticosteroides)


Na Clínica EYECO, você será cuidado por quem Ensina, Pesquisa e Pratica Oftalmologia com Excelência.


Responsável: Dr. Ever Ernesto Caso Rodriguez | CRM-SP: 160.376

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