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Glaucoma Neovascular: Uma Doença Ocular Perigosa Que Exige Diagnóstico Urgente!

  • Foto do escritor: Dr. Ever Rodriguez
    Dr. Ever Rodriguez
  • 27 de fev.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 18 de mai.

O Glaucoma Neovascular (GNV) é um dos tipos mais graves de glaucoma, caracterizado pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos na íris e na malha trabecular, estruturas essenciais para a drenagem do humor aquoso. Esse crescimento desorganizado bloqueia a saída do líquido ocular, resultando em um aumento drástico da pressão intraocular (PIO). Sem tratamento rápido e adequado, a doença pode levar a danos irreversíveis ao nervo óptico e à cegueira permanente.


Glaucoma Neovascular (GNV)
Glaucoma Neovascular

Por que o Glaucoma Neovascular acontece?

Para entender melhor, é importante conhecer como o olho funciona. O olho produz continuamente um líquido chamado humor aquoso, que tem a função de nutrir as estruturas oculares e manter a pressão interna equilibrada. Esse líquido é drenado pelo ângulo da câmara anterior através de um sistema semelhante a um ralo.


O problema ocorre quando há falta de oxigenação na retina. Essa deficiência leva o organismo a produzir o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), que estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos para tentar compensar essa carência. No entanto, esses vasos são anormais, desorganizados e frágeis, podendo invadir a íris e a malha trabecular, formando uma membrana fibrosa que impede a drenagem do humor aquoso. Como consequência, a pressão intraocular aumenta drasticamente, levando ao glaucoma neovascular.


Principais causas do Glaucoma Neovascular

O Glaucoma Neovascular (GNV) não surge isoladamente, ele está associado a doenças que comprometem a circulação sanguínea no olho. As principais causas incluem:


1. Retinopatia Diabética Avançada

Pessoas com diabetes mellitus descontrolada podem desenvolver retinopatia diabética proliferativa, em que a retina recebe menos oxigênio. O corpo, ao tentar corrigir essa deficiência, aumenta a produção de VEGF, levando ao crescimento descontrolado de vasos sanguíneos anormais.


2. Trombose da Veia Central da Retina

Ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo na veia central da retina. Isso impede a circulação normal do sangue, reduzindo a oxigenação e estimulando o crescimento de vasos anormais.


3. Doenças da Artéria Carótida

A artéria carótida é responsável por levar sangue para o cérebro e olhos. Se estiver obstruída, pode comprometer o fluxo sanguíneo ocular, desencadeando o crescimento de vasos anormais.


4. Outras Condições

Outros fatores que podem levar ao Glaucoma Neovascular (GNV) incluem descolamento de retina crônico, inflamações intraoculares graves (uveítes) e traumas oculares.


Sintomas do Glaucoma Neovascular

Os sintomas variam conforme a progressão da doença:

  • Estágio inicial: Pode ser assintomático ou apresentar leve embaçamento visual.

  • Estágio intermediário: Vermelhidão ocular persistente, dor moderada e visão turva.

  • Estágio avançado: Dor intensa, vermelhidão severa e perda progressiva da visão, podendo levar à cegueira.

Se você tem diabetes ou histórico de trombose ocular, é essencial realizar exames oftalmológicos frequentes para detectar precocemente o glaucoma neovascular.


Diagnóstico do Glaucoma Neovascular

O Médico Oftalmologista pode diagnosticar o glaucoma neovascular por meio de exames como:

  • Fundo de olho – Avalia a retina para identificar sinais de isquemia ou crescimento de vasos anormais.

  • Tonometria – Mede a pressão intraocular.

  • Gonioscopia – Analisa o ângulo de drenagem para detectar vasos anormais.

  • Angiografia fluorescente e OCT-A – Avaliam a circulação da retina e a presença de neovascularização.

Quanto mais cedo o glaucoma neovascular for diagnosticado, maiores são as chances de controlar a doença e preservar a visão.


Tratamento do Glaucoma Neovascular

O tratamento do Glaucoma Neovascular tem três objetivos principais:


1. Controlar o crescimento dos vasos anormais

  • Injeções intraoculares de anti-VEGF (Avastin, Lucentis, Eylea) – Bloqueiam o VEGF, impedindo o crescimento de novos vasos.

  • Fotocoagulação a laser (PRP) – Aplica laser na retina para reduzir a produção de VEGF.



Dr. Ever realizando Injeção intraocular com Anti-VEGF 
Dr. Ever realizando Injeção intraocular de Anti-VEGF 

2. Reduzir a pressão intraocular

  • Colírios hipotensores – Como beta-bloqueadores, análogos de prostaglandinas e inibidores da anidrase carbônica.

  • Medicamentos orais – Para redução rápida da pressão ocular.

  • Cirurgia para glaucoma – Indicada quando os tratamentos anteriores falham:

    • Implante de drenagem – Um tubo que desvia o humor aquoso para reduzir a pressão.

    • Trabeculectomia – Cria um novo canal para drenagem do líquido ocular.

    • Ciclofotocoagulação com laser – Reduz a produção de humor aquoso.


3. Tratar a doença subjacente

  • Controle rigoroso da diabetes e hipertensão arterial.

  • Uso de anticoagulantes para trombose da retina.

  • Tratamento de doenças cardiovasculares.


O Glaucoma Neovascular tem cura?

O Glaucoma Neovascular (GNV) é uma doença grave e progressiva, mas pode ser controlado com tratamento adequado. Em casos avançados, o dano ao nervo óptico pode ser irreversível, tornando essencial o diagnóstico precoce. Se você tem diabetes, histórico de trombose ocular ou doenças cardiovasculares, faça exames oftalmológicos regulares e fique atento a qualquer alteração na visão.


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Responsável: Dr. Ever Ernesto Caso Rodriguez | CRM-SP: 160.376

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